Rosa Pignataro: as raízes
históricas de uma novacruzense que teve seu nome imortalizado por extravasar a
beleza do seu espírito através de sonetos, poesias e escritos.
A
EETI Rosa Pignataro, apresenta a toda comunidade novacruzense as raízes de uma
mulher que teve seu nome imortalizado através da história de vida que fez ao
habitar nesta cidade. Rosa Pignataro, a poetisa de Nova Cruz, é uma honra e
responsabilidade ter esse nome que nos representa.
Nascida
aos 12 de Junho de 1894, foi batizada e registrada na cidade de Nova Cruz como
Rosa Pignataro, popularmente conhecida como Rosinha, filha de Vicência Marinho
Pignataro e Francisco Pignataro, filho legítimo de José Pignataro de Rosa
Maimone , natural da Itália. Rosinha casou-se com o tabelião Alberto Martins
Delgado passando a se chamar Rosa
Pignataro Delgado. Em sua juventude desenvolveu a habilidade em escrever
sonetos, poesias e escritos, recebeu o título de poetisa novacruzense, escrevia
críticas a políticos em formato de poesia. Rosa Pignataro estabeleceu família em
nossa cidade e aqui fez história. Faleceu aos 41 anos, em 09 de Março de 1936,
deixando um legado muito importante para Nova Cruz.
Seu
nome é homenageado por ter sido registrado em uma escola que hoje é referência
em estrutura e ensino na Região Agreste: a Escola Estadual em Tempo Integral
Rosa Pignataro.
Graças
aos dotes morais de que era possuidora e inteligência aprimorada que tinha,
dona Rosinha, como era tratada na intimidade, teve notável merecimento
intelectual, além de desenvolver a habilidade de recitar poemas, extravasava a
beleza de seu espírito através de inúmeros sonetos, poesias e escritos. O Hino
da Coroação de Nossa Senhora da Conceição, que é cantado há um século, também é
da autoria de Rosa Pignataro Delgado.
Era
uma mulher de muita influência social a qual, por inúmeras vezes foi solicitada
por políticos, amigos e familiares para recitar poemas, como o que recitou a
pedido do seu primo Djalma Marinho.
“Se
por acaso acontece
Surgir
forte um grande amor
Vem
a dúvida, o esmorece
Chega
o ciúme, o rancor.
Mas,
mesmo assim imperfeito,
Tão
cercado de ilusões
Surge
em poucos corações,
Não
viceja em todo peito.”
(Rosa Pignataro Delgado)